30/07/2010

Como já mencionado neste blog no dia 30/07 a banda Tequila Baby fará show em Chapecó e neste mesmo dia acontecerá em São Miguel do Oeste a última edição do Rock na Cancha devido ao fechamento do bar do Chico !
DIVIRTAM-SE !

As melhores lendas da história do rock n roll !

Introdução
Num mundo cheio de teorias da conspiração, o universo da cultura pop também tem as suas. E o rock é um segmento rico nelas. Para muitos fãs mundo afora, Elvis não morreu e é um septuagenário milionário vivendo anonimamente em algum paraíso tropical. Outros acreditam que o ator Josh Saviano, o Paul Pfeiffer de “Anos Incríveis”, cresceu e virou o pop star Marilyn Manson. E quase todos os roqueiros crêem que Keith Richards, o guitarrista dos Rolling Stones, realmente trocou todo o sangue do seu corpo em algum momento dos anos 70.
A mitologia pop inclui uma diversidade de lendas urbanas. Uma delas diz que a letra de “In the Air Tonight”, sucesso de Phil Collins, revela que o artista testemunhou o afogamento de um amigo, quando a interpretação mais sustentável é que a canção trata de um relacionamento amoroso fracassado. Outra explora a obsessão que Michael Jackson tem por plásticas e coisas bizarras. Segundo ela, o rei do pop tentou comprar os restos mortais de Joseph Merrick, o “Homem Elefante”, um portador de neurofibromatose múltipla no século 19, doença que o teria deformado a ponto dele não poder se olhar no espelho. Já uma das mais recentes diz que o guitarrista Keith Richards, dos Rolling Stones, teria cheirado as cinzas do próprio pai após sua cremação.

O quanto há de verdade ou não nessas histórias é sempre difícil de verificar. Muitas vezes os próprios envolvidos ajudam a reforçá-las como uma “estratégia” promocional. As lendas do mundo pop ganharam a atenção da mídia ao longo das décadas. Da revista norte-americana Rolling Stone ao jornal britânico The Guardian, saem periodicamente listas com as histórias mais bizarras do rock.
Uma das mais antigas lendas da música popular diz
que Robert Johnson fez um pacto com o Diabo para se
tornar o melhor bluesman de todos os tempos


Elvis não morreu
Elvis Presley desfruta de sua riqueza vivendo
disfarçado em alguma ilha tropical

Nos dez anos seguintes a sua morte, Elvis Presley foi visto em pelo menos duas dezenas de milhares de ocasiões pelo mundo. E isso são somente os testemunhos que chegaram ao FBI, a polícia federal norte-americana. Para muitos fãs, o Rei do Rock estava cansado dos infortúnios da fama e teria simulado a própria morte para desfrutar de sua riqueza anonimamente em algum local paradisíaco.
Mas, será que ele tramaria o seu desaparecimento deste planeta com um ataque do coração no banheiro de Graceland? Não parece ser de seu feitio. Para alguém tão emocional e vaidoso como o Rei do Rock, seria mais cabível planejar uma morte glamourosa e comovente. Como num acidente em que estivesse pilotando um de seus carrões ou de uma parada cardíaca durante um show, ao cantar algum de seus sucessos românticos, como “Love Me Tender” ou “Suspicious Mind”.


Mas, se Elvis não morreu , quem estaria enterrado em Gracelandd ?

Apesar disso, não pararam de surgir teorias bizarras que sustentam que Elvis está vivo. Uma delas diz que o Rei do Rock era um agente disfarçado da agência anti-drogas americana e que descoberto pela Máfia teve de simular a própria morte. Para sustentar essas versões, até detalhes do funeral são considerados. Segundo alguns dos presentes, o caixão pesava em torno de 400 quilos e estranhamente tornava o ar em torno dele mais frio. Na opinião dos teóricos da conspiração, no entanto, isso significa que no caixão havia um boneco de cera imitando o Rei, conservado por um sistema de refrigeração, que tornava o caixão tão pesado e o ar resfriado. Daí também a razão da cerimônia ter sido tão rápida.

Bem o rei do rock ainda está vivo , pelo menos sob o ponto de vista artístico e comercial!

No imaginário dos fãs e na comercialização de sua imagem, Elvis, de fato, não morreu. As vendagens de produtos associados a ele (de CDs a biografias) e a sua onipresença na cultura pop mostram que, seja numa outra dimensão ou em algum paraíso tropical, Elvis ainda está muito vivo por aqui.

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Paul Pfeiffer virou Marilyn Manson
Em “Anos Incríveis”, ele era o melhor amigo de Kevin Arnold, o protagonista da série. Tímido e muito inteligente, Paul Pfeiffer tinha tudo para crescer e virar um nerd. Mas, na vida real, Josh Saviano, o ator que o interpretava, se transformou no polêmico astro Marilyn Manson. Se você acreditou nessa história, saiba que ela foi a primeira das mais famosas lendas urbanas do rock a se propagar via Internet.
Lenda que ganhou proporções e obrigou Josh Saviano a desmenti-la. Já Marilyn Manson afirmou que, se tivesse atuado em “Anos Incríveis”, não teria sido Paul Pfeiffer e sim a Winnie, a namorada chatinha de Kevin. Apesar disso, alguns fãs ainda olham desconfiados para os desmentidos e acham que há muitas semelhanças entre o soturno pop star e o ator na pele do estudioso Paul.

Mas acreditem, definitivamente Marilyn Manson não é a versão adulta de Josh Saviano. Manson na verdade nasceu como Brian Hugh Warner, no Ohio (EUA), em 1969. Na época que “Anos Incríveis” chegou à TV, ele já tinha 19 anos de idade e estava prestes a iniciar sua carreira musical. Influenciado pelo som e pela atitude de Ozzy Osbourne, Alice Cooper e do metal industrial, ele incorporou uma série de elementos provocadores em suas canções e performances, como ocultismo, violência, sadomasoquismo e visual andrógino.
Premeditadamente polêmico, Marilyn Manson (cujo nome artístico vem da junção do da atriz Marilyn Monroe com o do psicopata Charles Manson) está também no centro de outras lendas urbanas do rock. Uma delas diz que ele teria tirado uma das costelas para poder fazer sexo oral nele próprio. Outra que ele teria feito implante de seios e substituído um dos seus olhos por um testículo.
Em suas afrontas à censura e aos padrões morais, Manson gosta de alimentar esses tipos de histórias e considera irrelevante confirmá-las ou desmenti-las.



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Paul McCartney morreu nos anos 60
Numa noite chuvosa em 1966, Paul McCartney dirigia seu Aston Martin quando sofreu um acidente automobilístico fatal. Ele havia acabado de sair de uma sessão de gravação dos Beatles, no famoso estúdio de Abbey Road. No auge do sucesso da banda, John, George e Ringo não pensaram duas vezes em abafar o acidente e substituir Paul por um sósia.




Na capa do álbum "Abbey Road", Paul McCartney aparece descalço pois já estaria morto, segundo uma das mais famosas lendas do rock

Até 1970, quando os Beatles acabaram, o impostor fez parte do quarteto de Liverpool. Mas em 69 os rumores sobre a morte de Paul ganharam força graças a uma série de “pistas” encontradas nas canções do grupo. A morte de Paul McCartney é provavelmente a primeira grande lenda urbana do rock
As pistas segundo os que acreditam nessa teoria da conspiração estão espalhadas na obra dos Beatles pós-1966. Na bela “Strawberry Fields” uma voz abafada de fundo aparentemente diz “I buried Paul” (“Eu enterrei Paul”). Na capa do álbum “Abbey Road”, em que os quatro aparecem atravessando a famosa rua, Paul é o único descalço, porque seria o morto. John que está todo de branco simbolizaria um anjo, enquanto Ringo de preto seria o padre e George de jeans, o coveiro. Na canção “Glass Onion”, John Lennon canta que Paul era uma morsa. O animal foi o símbolo da morte em culturas antigas, como a romana.
O fim dos Beatles mostrou que Paul está bem vivo. Prova disso é que, desde os anos 70, ele construiu a mais bem-sucedida carreira do ponto de vista comercial dentre os ex-Beatles. A reverência de fãs e da crítica musical pelo seu talento faz de Paul McCartney uma lenda viva do rock.
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O sangue bom de Keith Richards




Por conta de seu histórico de abuso de drogas, entre elas heroína, o guitarrista dos Rolling Stones já foi alvo de prisões e tratamentos. O mais lendário desses fatos foi a transfusão completa de sangue que Keith Richards teria feito antes de uma excursão européia dos Rolling Stones na primeira metade dos anos 70.
Na verdade, o que muitos ainda acreditam ter sido uma completa troca de sangue no corpo do guitarrista, pode não ter passado de uma hemodiálise feita em uma clínica na Suiça. Victor Brokis, no livro “Keith Richards: A Biography”, afirma que o roqueiro passou em 1973 por um processo de filtragem de seu sangue, uma hemodiálise, com o objetivo de remover as “impurezas” deixadas pelo uso abusivo de drogas e deixá-lo “limpo” para a turnê européia da banda.

Mas a lenda não ganhou as proporções que tem à toa. Na época, cansado dos rumores e da insistência dos jornalistas sobre o episódio, Richards confirmou que tinha feito uma completa transfusão sangüínea e levou alguns anos para desmenti-la.
Essa, no entanto, não é a única lenda urbana envolvendo o guitarrista. Em 2007, ele voltou às manchetes por ter supostamente cheirado as cinzas do próprio pai, morto e cremado em 2002. Primeiro, Richards declarou que tinha misturado as cinzas com cocaína e cheirado. Dias depois, houve um desmentido de sua empresária. Mas numa entrevista à revista britânica Moio , o guitarrista voltou a confirmar a história, só esclarecendo que havia cheirado apenas as cinzas, como cocaína e não “com cocaína”. Mais uma polêmica para alimentar a aura transgressora dos Rolling Stones.


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A língua bovina de Gene Simmons



Ser um rock star já é motivo suficiente para fazer sucesso entre as mulheres. Mas, Gene Simmons, baixista do Kiss, acredita que sua super língua foi tão importante para seu êxito com as garotas quanto a sua condição de astro pop. Uma língua daquele tamanho é tão impressionante que merecia uma lenda urbana do rock E ela surgiu.
Entre os fãs do Kiss, a descomunal língua do baixista fez com que alguns a imaginassem como resultado de um implante cirúrgico de uma língua de uma vaca. A história se espalhou e tornou-se uma das mais bizarras do universo da cultura pop.
Por mais absurda que pareça, a língua de Gene Simmons é natural e ele não precisou recorrer a nenhum complemento vindo de um bovino para tê-la daquele tamanho. Além de sua marca registrada, a super língua de Simmons tem sido uma das atrações nas apresentações do Kiss.
O baixista foi um dos fundadores da banda, que surgiu nos anos 70com um rock pesado e teatral. Em 1977, a Marvel Comics lançou um gibi sobre o Kiss e, como não poderia deixar de ser, na tinta vermelha usada na impressão foi divulgado que havia sangue dos quatro integrantes do grupo. No mundo do rock, não há oportunidade a ser desperdiçada para se criar uma boa lenda.



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Ozzy, o devorador de morcegos
Ozzy Osbourne sempre foi polêmico. Desde o início da carreira do Black Sabbath, o vocalista encarnou a imagem de adorador de Satã, ocultista e anti-Cristo. Mesmo sem aderir ou praticar nada parecido à magia negra, os temas de suas canções, seu visual e suas performances exploram questões soturnas, perversas e mórbidas. Naturalmente, ele ganhou o título de “Príncipe das Trevas” do rock e seus fãs e críticos exploraram (com intenções opostas) essa imagem.


Ao longo da sua trajetória, Ozzy tem sido acusado de fazer apologia de cultos satânicos e de incentivar o suicídio de seus jovens ouvintes com suas canções. Mas foi em uma de suas apresentações ao vivo que ele protagonizou a cena que viraria uma das mais populares lendas do rock.
No começo dos anos 80durante a turnê “Noite dos Mortos Vivos”, Ozzy lançava para sua platéia intestinos de porco e fígados de novilhos, o que incentivou seus fãs a levarem para os shows animais mortos para jogarem no palco. Em um deles, um morcego vivo foi jogado e Ozzy acreditando tratar-se de uma réplica de borracha mordeu-lhe o pescoço. Percebido o engano, o show foi paralisado e Ozzy levado ao hospital.


Desde os primeiros discos do Black Sabbath,
Ozzy Osbourne cultivou uma imagem macabra \õ
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Mas, o fato ganhou novas versões e a que mais se espalhou foi a de que o “Príncipe das Trevas” devorava morcegos durante suas apresentações. Se nessa, ele mordeu por engano um morcego de verdade, em outra lenda o envolvendo ele teria arrancado conscientemente a cabeça de uma pomba durante uma reunião com os executivos da gravadora CBS.
Com um fundo de verdade ou não, as lendas mais macabras envolvendo o “Príncipe das Trevas” ficaram menos tenebrosas após sua aparição no reality show “Os Osbournes”, da MTV, revelando seu lado família e atrapalhado.


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A magia negra do Led Zeppelin
O lançamento do quarto álbum do Led Zeppelin em 1971 confirmaria o que já se desconfiava. Os quatro integrantes do grupo, e sobretudo o guitarrista Jimmy Page, seriam adeptos e praticantes de magia negra e rituais satânicos. As provas estavam nos quatro símbolos, um para cada membro, escritos em sigil, linguagem medieval criada com propósitos mágicos, que aparecem no encarte do álbum, além das letras místicas carregadas de metáforas sobre os ensinamentos do bruxo britânico Aleister Crowley.


Capa do álbum Led Zeppelin IV:
nele estariam as provas das ligações satânicas do grupo
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A lenda sobre as ligações do Led Zeppelin com ocultismo ganharia ao longo dos anos novos elementos, como a compra do castelo que pertenceu a Crowley pelo guitarrista Jimmy Page até insinuações de que a morte do baterista John Bonham teria ocorrido em algum ritual satânico com os membros da banda. As desconfianças renderam até um livro sobre o envolvimento do grupo com bruxaria: “Fallen Angel”, escrito por Thomas Friend.
O assumido interesse de Jimmy Page por ocultismo e pelos ensinamentos de Aleister Crowley é a principal fonte das lendas que surgem em torno do grupo. Além disso, há a admiração do vocalista Robert Plant por obras literárias mitológicas como “O Senhor dos Anéis”, de Tolkien, e seu interesse por fenômenos psíquicos.

O guitarrista Jimmy Page, ao centro, na capa da revista britânica Mojo; à esquerda, o vocalista Robert Plant, e à direita, o baixista John Paul Jones






Naturalmente, essas influências místicas refletiram nas canções compostas pelo Led Zeppelin e alimentaram as associações entre os acontecimentos mais sombrios relacionados ao grupo e o ocultismo.
Excetuando a compra da antiga morada do bruxo britânico por Jimmy Page, o fato que comprovadamente mais aproxima o grupo da magia negra é a impressionante música que o Led Zeppelin conseguiu produzir em pouco mais de uma década de existência.

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O misterioso Chinese Democracy, do Guns N' Roses


Menos pela qualidade artística e mais para saber se ele realmente existia, o disco “Chinese Democracy” do Guns N’ Roses foi um dos mais aguardados da história do rock. Ele é o sexto álbum de estúdio do grupo e teria começado a ser gravado em 1994.
Em 2007, faixas demo que fariam parte do disco vazaram para a Internet e em 2008 sites como Amazon.com chegaram a anunciar a pré-venda do álbum. Fatos que começaram a sinalizar que ele realmente existia. Mas a sua materialização só aconteceu no final de 2008.
Da formação do grupo quando o álbum teria começado a ser gravado só restou o vocalista Axl Rose. No fim, o tão aguardado disco do Guns N’ Roses não carrega nem de perto a mesma aura de “Smile”, mítico álbum de Brian Wilson, que levou quase quatro décadas para se tornar realidade (ele começou a ser produzido em 1966, ainda com os Beach Boys, e foi lançado em 2004).
Por essas e outras, talvez seria melhor que “Chinese Democracy” continuasse a fazer parte das lendas do rock e não se transformasse em apenas mais um disco com qualidades limitadas de um grupo que pouco lembra seus melhores momentos

"Geração Beat, a maldita geração poética!"

Geração beat é....(como posso dizer) um termo, usado tanto para descrever a um grupo de artistas (escritores e poetas na maioria), que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles inspiraram (confundidos aos beatniks, nome este de origem controversa, considerado por muitos um termo pejorativo). Estes artistas, levavam vida nômade ou fundavam comunidades. Foram, desta forma, o embrião do movimento hippie( sendo confundindo com este movimento). Muitos remanescentes hippies se auto-intitulam beatnicks e um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, John Lennon, se inspirou na palavra beat para batizar o seu grupo musical, The Beatles. Na verdade, a "Beat generation", como os Beatles, o movimento hippie e, antes de todos estes, o Existencialismo, fizeram parte de um movimento maior, hoje chamado de contracultura.
É interessante observar que a geração beat representou a única voz nos EUA a levantar-se contra o macartismo, política de intolerância que promoveu a chamada "caça às bruxas", resultando em um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos, o qual durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950. Vale observar que muitos dos chamados "beats" eram comunistas ou de esquerda, sendo, no geral, de tendência anarquista, se os analisarmos de um ponto de vista político. Ainda assim, nunca foram aceitos como verdadeiros esquerdistas pelos comunistas ortodoxos, como Fidel Castro, por exemplo. Formalmente, a poesia beat de Ginsberg, Gregory Corso e Lawrence Ferllinghetti se aproxima bastante da poesia surrealista, bem como ocorre com a prosa um tanto caótica de Burroughs. Já a prosa de "On the road", de Kerouac, é simples e espontânea, não trazendo, talvez, grandes inovações para a linguagem, porém, politicamente corajosa, mostrando que muitos poderiam demonstrar sua inconformidade e expressar seu próprio eu sem serem propriamente eruditos através da arte, e que o "kitsch" pode elevar-se ao sublime.
Como o poeta francês Rimbaud, acreditaram que poderiam alcançar um "grau maior de elevação da consciência" através do desregramento dos sentidos, e por isso não dispensavam o uso das drogas, em seus primórdios. Ecos da Geração beat podem ser vistas em muitas outras subculturas além da cultura hippie,como na dos punks etc e tals ...

Caia de joelhos em oração!

Hoje eu fui a igreja!
Estava sentada quase em estado vegetativo no banco quando ouvi a seguinte mensagem:
um homem caminhava com um pote de sementes, pelo caminho algumas sementes cairão pelo chão, as que cairão em terreno pedregoso onde havia pouca terra não britarão, as sementes que cairão em meio aos espinhos acabaram sendo sufocadas por eles e morrendo e por fim as que cairão em terra boa( repito terra "boa", como se as pedras e espinhos não fossem necessários ao equilíbrio natural) brotarão.
O padre continuou:
-Essas são para nós palavras de vida e salvação!
Bem, a culpa é das sementes se elas cairão em terreno que não favorece seu cultivo?
Até onde pude ouvir elas CAIRÃO e não se lançaram para a igreja católica as condenar...
Olhando por outro ângulo, a culpa pode ser do solo...mas como já disse são exenciais ao equilibrio natural (alguém pensou nisso? eu acho que não)

Filmes de Cowboy

Você já reparou como os filmes de antigamente eram mais...mais...perigosos. é esta deve ser a palavra certa a se usar!
Um exemplo é os filmes de Cowboy (aqueles de armas, cavalos e machões barbados)é incrível, como todo mundo (repito, todo mundo)sabe da existência daqueles (malditos) filmes mas ninguém nunca se quer assistiu um no qual tenha cenas de varias pessoas(homens) a cavalo correndo atras de outra (a cavalo) com um (assustador)tiroteio,mas que ninguém mata ninguém.( pois tem crianças na sala)
Alias, e como todo mundo sabe da existência destes filme? Bem, quem nunca assistiu aquele episódio do pica-pau em que ele liga a televisão e é exatamente isso que passa na tela? (se eu não me engano é aquele que o pica-pau banca a babá)....(pausa)

Como uma das coisas mais legais do mundo é lista, com poderes a mim envestidos aqui vai uma pequena (minuscula)lista de alguns filmes de Cowboys já criados!
Aprecie com moderação:
-Cowboy Bepop- O filme
-Bater ou Correr
-Os dois indomáveis
-Cowboys do espaço
-Drungstore Cowboy
(ta bom ta bom, eu sei que a lista tem apenas 5 intens, mas ja está tarde e eu prometo que continuo outra hora, antes do toque de recolher!)



Gabba Gabba Hey!



Quatro garotos, ex-delinqüentes juvenis de Queens, New York, uniformizados com calças jeans rasgadas e jaquetas de couro, tocando músicas de dois ou três minutos, falando sobre danos cerebrais e insanidade, como se a sua vida dependesse disto. Garantia de excelente diversão". (Revista Rolling Stones, 1983)


Engana-se quem pensa que o Punk Rock e o visual marcado por jeans rasgados foi criado pela banda inglesa Sex Pistols. Já em 1974, muito antes de Malcom McLarem ter a idéia de formar os Sex Pistols, uma banda de adolescentes tocava no famoso clube CBGB (Country Bluegrass and Blues) de Manhatan, entre outras músicas, uma chamada "Judy Is a Punk". A banda definiria nestes primeiros shows a atitude musical e visual que viria a ser conhecida como Punk Rock.
Numa época em que o rock and roll institivo divertido e curto dos primeiros tempos havia sido substituído por músicos de técnica apurada, solos imensos, letras profundas e discos duplos, os Ramones foram alguns dos principais responsáveis por freiar os exageros do rock progressivo que se tornava cada vez mais chato. Afinal de contas, sendo encarado como arte, o rock havia perdido toda a sua expontaneidade e energia.


Fãs de bandas descartáveis como os Beatles (primeira fase) e Beach Boys, três garotos de New York resolveram nadar contra a correnteza e fazer música simples, rápida e acima de tudo divertida. Seus nomes eram Jeffrey Hyman (bateria), John Cummings (guitarra) e Douglas Colvin (baixo e vocal). Resolveram assumir os nomes artísticos de Joey Ramone, Johnny Ramone e Dee Dee Ramone. Conta a lenda que o sobrenome foi tomado emprestado do Beatle Paul McCartney, que costumava viajar disfarçado e se hospedava em hoteis com o nome falso de Phill Ramone. Após algumas apresentações se uniu à banda o baterista Tommy Ramone (Tony Erdely), ficando Joey Ramone nos vocais, Johnny na guitarra, e Dee Dee no baixo. Com esta formação conseguiram heroicamente, sem saber tocar pouco mais do que três acordes, um contrato com uma gravadora.


Sai assim, em 1976, o primeiro disco, auto intitulado. Se faltava à banda técnica, sobrava energia. O disco foi muito bem aceito e se tornou um dos mais influentes da história do rock. Afinal, se os Ramones haviam conseguido chegar a um disco sem saber tocar, nada impedia que outras bandas tentassem. O disco Ramones desencadeou um pouco mais tarde na Inglaterra o movimento punk que viria a ficar conhecido mundialmente com bandas como Sex Pistols, The Clash, Damned, etc. Embora os Ramones não tenham tido a princípio o mesmo reconhecimento das bandas inglesas, foram eles, sem sombra de dúvida, os pioneiros do do-it-yourself. Finalmente um disco de mais de 12 músicas e menos de 30 minutos voltava às paradas.


Durante a carreira obviamente houveram muitas mudanças de formação. Em 1977 Tommy deixou a banda e foi substituído por Marky Ramone (Marc Bell). Marky por sua vez viria a ser substituído por algum tempo por Richie Ramone (Richard Beau), voltando depois à banda. A perda mais sentida pelos fãs, porém, foi a saída do fundador Dee Dee Ramone, por diferenças musicais. Dee Dee se tornou um músico de rap e foi substituído por CJ Ramone (Christopher Ward).


No ano de 1979, um produtor de filmes "B", Roger Corman, convida a banda para estrelar uma de suas últimas produções, chamada de Rock'n'Roll HighSchool. A trama se desenvolve baseada nos próprios músicos e numa fã que queria entregar suas composições para serem tocadas pelos Ramones. É deles também boa parte da trilha sonora.


Sem dúvidas nenhuma, o maior público num show da banda foi em 1981, o US Festival, na Califórnia, com cerca de 500 mil pessoas assistindo aos já não tão garotos de Nova York.
Em 1991 foi lançado o tributo à banda, chamado de Gabba Gabba Hey!, que conta com a participação de D.I., Buglamp, Chemical People, Bad Religion, Groovie Ghoulies, entre muitos outros.


Após vinte anos de carreira e 15 discos de estúdio, o Ramones é uma das poucas bandas que pode ser elogiada (ou criticada) por praticamente não ter mudado seu estilo. Incrivelmente, apenas na década de 90 vieram a ser conhecidos do grande público e seus discos passaram a vender mais do que na época de seu lançamento.


Em 1995 a banda decidiu encerrar suas atividades, pegando de surpresa a legião de fãs, afinal estavam no auge de sua carreira, nunca havia feito tanto sucesso e seus dois últimos álbuns, Mondo Bizarro e Acid Eaters, eram considerados dos melhores de sua longa carreira. Em meio a boatos de brigas e desentendimentos gravam seu canto-dos-cisnes adequadamente intitulado Adios Amigos. O fim? Pouco provável !





1996 foi o derradeiro ano. Foi lançada uma coletânea ao vivo intitulada de The Greatest Hits, com duas faixas em estúdio, a R.A.M.O.N.E.S, do Motörhead e uma versão para SpiderMan, que entrou numa coletânea de temas de desenhos animados. Esta música inclusive está presente em uma tiragem da versão americana do Cd Adios Amigos. O grupo também foi a atração principal do festival itinerante Lollapalooza, que acontecia anualmente nos EUA.


Porém, os rumores foram se concretizando. A banda faz seu último show em 6 de Agosto desse mesmo ano, o 2263º de sua carreira. Um show que contou com participações mais do que especiais. Dee Dee Ramones, Lemmy, os músicos do Rancid e do SoundGarden, Eddie Vedder, entre outros cantaram e tocaram músicas com os mestres, numa apresentação que está imortalizada no disco ao vivo We're Outta Here!.


CJ Ramone continua se apresentando na sua banda Los Gusanos enquanto Marky toca em seu projeto solo Marky Ramone and The Intruders. De Johnny, que largou por definitivo a música (alguns até o acusam por ter causado o fim da banda), está vivendo com os louros de seu trabalho. Já a notícia mais triste fica por conta de Joey: está com leucemia, o que deixou sua já debilitada saúde num estado bem delicado.


Em 1999, o grupo fez uma apresentação beneficente em Nova York para juntar fundos para uma casa que cuida de crianças com leucemia. A grande esperança dos fãs veio através das palavras do guitarrista Johnny: "Se Joey se recuperar da sua doença, faremos uma turnê mundial". Esperanças que infelizmente não se concretizaram. Joey faleceu em abril de 2001, aos 49 anos.
Em 2002, pouco após a banda Ramone ser admitida no Rock And Roll Hall Of Fame, um reconhecimento tardio à sua importância, Dee Dee Ramone, baixista original da banda, morreu aos 50 anos de idade em sua casa, em Hollywood. Dee Dee foi encontrado pela esposa, sem dar sinais de vida. O serviço de emergência do corpo de bombeiros de Los Angeles, chamado imediatamente para o local, confirmou o óbito. A causa da morte foi uma overdose. Seringas e equipamentos usados para consumo de drogas injetáveis foram encontrados no apartamento. No passado, por várias vezes Dee Dee havia tido problemas com vício em heroína.


Em 2004 foi a vez de Johnny Ramone, morto aos 55 anos em New York, após lutar durante cinco anos contra um câncer de próstata. Marky Ramone se tornou então o último remanescente da formação mais clássica da banda.

(Assim como Elvis estes garotos não morreram caras como eles vivem para sempre!)

Simbolo da Paz- Ventania

Louco você lembra aquele trampo que eu usava pendurado
no pescoço
Dizendo que era um símbolo da paz
Você sabe quem me deu
Foi um hippie que morreu

Hippie, diga onde está o beatnik e um dos punks e
skinheads,
heavy metal, heavy darks, moicanos, bichos grilos,
gangues de pichadores apareceram
Se na vida tanta idéia e seitas, crenças, gangues,
filosofias, religiões de povo doido, oposições
anarquistas,
loucos sábios, débios e sonhadores

Vou pegar os meus trampinhos
Sabe, sou maluco de estrada
Não tenho a ver com nada, vou dar uma caminhada,
Meu chinelo é de pneu

Refrão
Estou aqui sentado na beira da estrada
Fazendo uma fogueirinha
Enrolando uma palhinha
Escrevendo essas linhas
Vendo o caminhão passar

Louco você lembra aquele trampo que eu usava pendurado
no pescoço
Dizendo que era um símbolo da paz
Você sabe quem me deu
Foi um hippie que morreu

Freud explique meu momento alucinante
Os caminhos são bastante pra essa tal felicidade
De mistérios e vaidades que se veste a ilusão

Mas hippie, diga onde está o beatnik e um dos punks e
skinheads,
heavy metal, heavy darks, moicanos, bichos grilos,
gangues de pichadores apareceram
Se na vida tanta idéia e seitas, crenças, gangues e
filosofias,
religiões de povo doido, oposições anarquistas, loucos
sábios,
débios e sonhadores

(Refrão)2x

Louco você lembra aquele trampo que eu usava no
pendurado no pescoço
Dizendo que era um símbolo da paz
Você sabe quem me deu
Foi um... hippie que.... morreu

confira também esta música no youtube, aprecie com moderação :
http://www.youtube.com/watch?v=9Qwew9lumYY&feature=related

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Garota Gabba Gabba Tchê:
"Ninguém pode morrer sem ter ouvido essa música pelo menos uma vez!"

Livro: Mais pesado que o céu-uma biografia de Kurt Cobain (Charles Cross)


"Sua mãe cuida dele a maior parte do tempo. Demonstra seu afeto carregando-o, fazendo-lhe elogios quando ele merece e participando de muitas de suas atividades. Ele responde ao seu pai porque, ao vê-lo, sorri e gosta que seja carregado. Ele dá a conhecer seus desejos gritando alto no começo, depois chorando, se a primeira técnica não funcionar." Trata-se dos primeiros dias de um astro do rock que tombou inerte 27 anos depois com um tiro de espingarda na boca. Parece estranho, mas são palavras de uma tia sobre o vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, ainda bebê.

A primeira biografia decente de um dos maiores nomes da música pop finalmente foi lançada no Brasil. Mais Pesado Que O Céu (Heavier Than Heaven - Editora Globo, R$ 43,00), de Charles Cross, é a história definitiva sobre a vida do líder do Nirvana. O autor fez mais de 400 entrevistas, escutou milhares de fitas e teve acesso exclusivo aos 28 diários de Cobain. O resultado final é primoroso. Elucida muitas dúvidas sobre a conturbada relação do músico com família, amigos, sucesso, drogas e iniciação sexual frustrada.

Charles Cross é jornalista e ex-editor da Rocket, primeira revista a dar capa para a banda. O livro é mais que um objeto exclusivo aos fãs. Retrata uma geração inteira. E dissolve a mítica imagem de Kurt como um ranzinza psicótico e resmungão.

Está mais para um cara que viu a família ser despedaçada diante de seus olhos e que carregou consigo o sentimento de ser culpado. A revolta e angústia gerou grandes canções e converteu jovens aos clamores do rock, embora o próprio Cobain perdesse progressivamente o interesse pela fama.

O autor concedeu entrevista ao S&Y por e-mail. Atencioso, respondeu as perguntas agilmente. Cross toca na introspectiva alma de Cobain em algumas palavras, calorosas na maioria. Não deixa de mostrar uma alegria de (re)conhecer o talento do músico logo no início.

Mesmo assim reconhece que o mistério em torno de Kurt não vai cessar tão cedo. "Ele é um cara difícil de entender. Gastei quatro anos pesquisando sua vida e ainda não sei se o entendo melhor."



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Como foi seu primeiro contato com o Nirvana?
Como editor da Rocket, uma revista de música, havia ouvido falar deles logo no começo. A Rocket fez a primeira história de capa sobre a banda. Eu segui a carreira do Nirvana desde o início.

Como foi a pesquisa para escrever o livro?
Muito trabalhosa. Eu passei quase quatro anos nela. Fiz centenas de entrevistas, escutei milhares de fitas e viajei por todo o mundo para pesquisar o livro.

No livro, você diz que a primeira vez que Kurt usou drogas foi quando rompeu o namoro com Tobi Vail. Foi o início do fim? Courtney Love tem alguma culpa, como acreditam alguns fãs?
Não penso que culpa é algo que possa ser atribuído em uma questão como o vício. Acho que só podemos culpar o próprio Kurt pelas escolhas que fez, tanto a escolha de usar drogas quanto a de tirar sua própria vida. Mas continua sendo pensado popularmente que Courtney iniciou Kurt na heroína e claramente isso não é verdade.

É possível entender o espírito de Cobain através de suas letras?
Acho que Kurt colocou muito de si mesmo em suas letras. Se podemos entendê-lo por elas ou não, não tenho certeza. Ele é um cara difícil de entender. Gastei quatro anos pesquisando sua vida e ainda não sei se o entendo melhor.

Layne Staley, vocalista do Alice In Chains, morreu em circunstâncias semelhantes às de Cobain. Pode ter sido mais que coincidência? Por quê?
Isso é uma coincidência e nada mais. Apesar da espiral descendente ter sido a mesma. Os dois tinham muito acontecendo por eles e ambos escolheram drogas no lugar da vida.

Os boatos que a revista Vanity Fair publicou sobre a gravidez de Courtney pertubaram Kurt. Como foi a situação em casa?
Eles sempre tiveram um relacionamento tumultuado. Isso foi desde o começo. A atenção da imprensa certamente se somou a isso, como o faria com qualquer família. É verdade que Kurt chegou a pedir o divórcio, mas Courtney também o havia feito. Acho que qualquer relacionamento entre dois viciados terá altos e baixos semelhantes. No entanto, tenho certeza que Kurt amava a Courtney o melhor que ele podia.

A faixa You Know You're Right foi divulgada em vários sites.
Conte um pouco sobre o impacto que isso causou nos EUA.
Bem, apenas trechos foram divulgados. Não é o mesmo que o lançamento completo. Os fãs do Nirvana parecem gostar da faixa. Eu mesmo gosto da música e penso que é uma das melhores do Kurt.

Quando o esperado box set do Nirvana vai ser lançado?
Prevejo que o veremos tão logo a disputa judicial se resolva (Courtney entrou na Justiça para evitar que os ex-membros da banda, Dave Ghrol e Krist Novoselic, lançassem o material). Mais com relação a quando, eu também gostaria de saber.

O mitológico conflito entre Kurt Cobain e Eddie Vedder era baseado em quê?
Nunca houve na realidade uma briga. Isso foi algo criado pela mídia para vender jornais. Kurt realmente criticou a música do Pearl Jam algumas vezes, mas nunca teve nada pessoal contra Vedder e no fim de sua vida penso que você pode seguramente chamá-lo de um amigo.

Kurt realmente não pagou os US$ 600,00 que pegou emprestado com Jason Everman para gravar o álbum Bleach?
Correto. Ele nunca o pagou.

O que os demais membros do Nirvana sentiram em relação ao livro?
Eu não sei. Não sei se perguntaram a eles a respeito. Mas não escrevi o livro para fazê-los felizes. Eu o escrevi para meus leitores, que são tudo em que um biógrafo pode pensar.

Como Frances Bean Cobain sente-se hoje em relação à morte do pai?
De todas as notícias que ouço, ela parece uma jovem garota bem ajustada e talentosa. Veremos o que acontecerá quando ela se tornar uma adolescente.

Kurt escreveu um bilhete sobre sua banda aos seus avós durante um Natal. Ele parecia estar buscando o sucesso. Depois de famoso, ele se esquivava. Por quê?
Isso, de algumas maneiras, é o grande mistério de Kurt Cobain e o motivo pelo qual penso que o livro é tão fascinante. O Kurt tinha duas facetas que não poderiam nunca entrar em acordo. Mas dessa forma, era como todos nós. Quantos de nós vão à academia mas param para tomar sorvete no caminho para casa? Kurt levou isso a um extremo. Ele dirigia um Volvo (um marca conhecida por ter carros familares nos EUA), mas tomou uma overdose de heroína. É loucura e não faz nenhum sentido, mas é também uma fragilidade muito humana.
(Garota Gabba Gabba Tchê: Postagem em homenagem a uma amigo em especial, o maior fã de Kurt Cobain de todos os tempos !)


Solidão
Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
(Vinicius de Moraes)

Janis Joplin O ícone do rock psicodélico


Hoje dia 19 de janeiro de 2010, completaram-se 67 anos que Janis Lynn Joplin -ou Janis Joplin como preferir- nascera.
Tendo como cidade natal Port Arthur - Texas - EUA, cresceu em meio ao cenário Blues, ouvindo muito Bessie Smith e também Big Mama Thornton.

Sábado dia 16 de Agosto de 1969, Janis Joplin se imortalizaria para sempre como a maior cantora que o mundo já viu, Janis e sua banda The Kozmic Blues Band, entraram para a história fazendo uma íncrível performance no maior festival músical e espiritual da história: The Woodstock Music Art Fair.

Em 1970 no mês de fevereiro, na tentativa de se livrar do vício da heroína, Janis Joplin viera ao Brasil, porém diante de muitos e conturbados fatos polêmicos que a cantora causou, foi expulsa do Copacabana Palace Hotel, e quase foi presa por atitudes "fora do normal".
Diante de fatos lamentáveis, a cantora retornara a Los Angeles, há boatos que antes desse retorno, teve um caso amoroso com o roqueiro brasileiro "Serguei".
No dia 4 de outubro de 1970 em Los Angeles-CA, após overdose de heroína, a maior lenda femenina do Rock falecera, deixando um legado na história do Rock. Após cremada, suas cinzas foram espalhadas no Oceano Pacífico.

Discografia:
Com Big Brother and The Holding Company
*Big Brother & The Holding Company
*Cheap Thrills
*Live at Winterland '68
Com Kozmic Blues Band
*I Got Dem OI' Kozmic Blues Again Mama.
Com Full Tilt Boogie Band
*Pearl
Com Big Brother Company and The Holding Company/Full Tilt Boogie Band
*Joplin: In Concert


13/julho Rock'n'Roll até Morrer!!

Mas porque 13 de julho? Foi no dia 13 de julho de 1985 que um cara chamado Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, organizou aquele que foi sem dúvida o maior show de rock da Terra, o Live Aid - uma perfeita combinação de artistas lendários da história da pop music e do rock mundial.
Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).

Os shows traziam um elenco de megastars, como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, entre outros, alcançando uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Ao contrário do festival Woodstock (tanto o 1 como o 2), o Live Aid conseguiu tocar não somente os bolsos e as mentes das pessoas, mas também os corações.
No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando "Amazing Grace", com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho "eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego e agora consigo ver". Este show marcou também a única reunião dos três sobreviventes da banda Led Zeppelin, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, com a presença ilustre de Phil Collins na bateria.

No final deste show, Mick Jagger e Tina Turner juntos, cantando "State of Shock" e "It's Only Rock and Roll", com Daryl Hall, John Oates e os ex-integrantes dos Temptations, David Ruffin e Eddie Kendrichs fazendo os backing vocals. Foi realmente um momento único na história do ROCK!
O Live Aid conseguiu em 16 horas de show acumular cerca de 100 milhões de dólares, totalmente destinados ao povo faminto e miserável da África. Isso é a cara do ROCK AND ROLL!

"Para um verdadeiro Roqueiro todo dia é dia do Rock"


Nexo, Rodas e Rock'n'Roll


Sexo, drogas e rock'n roll, é assim que era conhecido o movimento hippie, que sucedera aos beatnicks, que se inspiraram no anarquismo, que depois viraram punks...
Na verdade, não se fazia mais sexo do que em outras épocas, apenas se pregava e se exercitava o amor livre, e isso incluia o amor pelo próximo. Sim, havia muito nexo em nosso comportamento! Então, em vez de sexo, nexo.
E não se usava droga como eles insinuavam, sem falar que droga, na época, era erva, que era consumida mais para irritar as autoridades. Além do mais, não existia crime organizado fazendo negócios fabulosos com as vendas, como hoje. Importante era o carro, a estrada, o easy rider, a liberdade de ir sem saber quando voltar... Portanto, em vez de drogas, rodas.
Agora, o rock'n roll, esse sim fazia parte da rotina. Ele era a linguagem que unia a juventude de todos os povos, coisa inimaginável atualmente... Na época, um de nós profetizou: os velhos têm mil raças e os jovens são uma raça só!
Por isso tudo, em vez de SEXO, DROGAS E ROCK'ROLL, propomos que a nossa geração seja conhecida por:
NEXO, RODAS E ROCK'N ROLL!

20 anos sem Cazuza


Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como símbolo da sua geração como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza tornou-se um dos ícones da música brasileira do final do século XX. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Pára" e "O Nosso Amor A Gente Inventa".

Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

O Barão Vermelho, que até então era formado por Roberto Frejat (guitarra), Dé Palmeira (baixo), Maurício Barros (teclados) e Guto Goffi (bateria), gostou muito do vocal berrado de Cazuza. Em seguida, Cazuza mostra à banda letras que havia escrito e passa a compor com Roberto Frejat, formando uma das duplas mais festejadas do rock brasileiro. Dali para frente, a banda que antes só tocava covers passa a criar um repertório próprio.

Após ouvir uma fita demo da banda, o produtor Ezequiel Neves convence o diretor artístico da Som Livre, Guto Graça Mello, a gravar a banda. Juntos convencem o relutante João Araújo a apostar no Barão.

Em agosto de 1985, Cazuza é internado para ser tratado por uma pneumonia. Cazuza exigiu fazer um teste de HIV, do qual o resultado foi negativo. Em novembro de 1985 foi lançado o primeiro álbum solo, Exagerado. "Exagerado", a faixa-título composta em parceria com Leoni, se torna um dos maiores sucessos e marca registrada do cantor. Também destaca a obra-prima "Codinome Beija-Flor". A canção "Só As Mães São Felizes" é vetada pela censura.

Cazuza gravou o segundo álbum no segundo semestre de 1986. Como a Som Livre terminou com o cast, Só Se For A Dois foi lançado pela PolyGram (agora Universal Music Group) em 1987. Logo depois, a PolyGram contratou Cazuza. Só Se For A Dois mostra temas românticos como "Só Se For A Dois", "O Nosso Amor A Gente Inventa", "Solidão Que Nada" e "Ritual".

A AIDS (doença da qual provavelmente sofria desde 1985) volta a se manifestar em 1987. Cazuza é internado com pneumonia, e um novo teste revela que o cantor é portador do vírus HIV. Em Outubro, Cazuza é internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, para ser tratado por uma nova pneumonia. Em seguida, ele é levado pelos pais aos Estados Unidos. Lá, Cazuza é submetido a um tratamento a base de AZT durante dois meses no New England Hospital de Boston. Ao voltar ao Brasil no começo de dezembro de 1987, Cazuza inicia as gravações para um novo disco. Ideologia de 1988, inclui os hits "Ideologia", "Brasil" e "Faz Parte Do Meu Show". "Brasil" em versão de Gal Costa foi tema de abertura da telenovela Vale Tudo da Rede Globo.

Os shows se tornam mais elaborados e a turnê do disco Ideologia, dirigido por Ney Matogrosso, viaja por todo o Brasil. O Tempo Não Pára, gravado no Canecão durante esta turnê, é lançado em 1989. O disco se tornou o maior sucesso comercial superando a marca de 500 mil cópias vendidas. A faixa "O Tempo Não Pára" torna-se um de seus maiores sucessos. Também destacam-se "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" com um novo arranjo mais introspectivo, "Codinome Beija-Flor" e "Faz Parte Do Meu Show". O Tempo Não Pára também foi lançado em VHS Vídeo pela Globo.

...
Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza parte novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990 voltando assim para o Rio de Janeiro.

No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Bibliografia Cazuza:
1990 - Songbook Cazuza Vol. 1, de Almir Chediak, Lumiar Editora
1990 - Songbook Cazuza Vol. 2, de Almir Chediak, Lumiar Editora
1997 - Cazuza, Só As Mães São Felizes, de Lucinha Araújo e Regina Echeverria, Editora Globo
2001 - Cazuza, Preciso Dizer Que Te Amo - Todas as Letras do Poeta, de Lucinha Araújo e Regina Echeverria, Editora Globo.

Maiores guitarristas de todos os tempos



Cara, se tem uma coisa que eu gosto é lista(de qualquer coisa)
Sendo assim, ai vai uma lista dos maiores guitarristas de todos os tempos..
Aprecie com moderação!
1. JIMI HENDRIX
O maior de todos os tempos? Talvez. Ninguém fundiu blues, rock e psicodelia com tanta facilidade ou usou uma guitarra com tanto carisma.

2. SLASH
Um guitarrista notavelmente preciso que teve que aturar mais merdas dos vocalistas com quem tocou do que qualquer outro nesta lista. Ele chegou onde chegou parcialmente por causa de sua cartola? Sim, ele chegou.

3. B.B. KING
Ele não chama sua guitarra de Lucille para ser bonitinho. Com a ênfase de King no vibrato, ela soava como uma verdadeira mulher cantando blues.

4. KEITH RICHARDS
O mais notável dos discípulos de Chuck Berry é também o criador de riffs memoráveis - "(I Can't Get No) Satisfaction", "Jumpin' Jack Flash", "Gimme Shelter", "Start Me Up", etc. - como nenhum outro no rock 'n' roll.

5. ERIC CLAPTON
Fluente em todos os estilos do blues, Clapton é provavelmente mais conhecido como o rei do Tulsa Sound. Ele está entre os guitarristas mais melódicos, usando seus solos para mover uma música ao invés de pará-la.

6. JIMMY PAGE
O som da guitarra de Page soava como seis guitarras, e o peso de sua mão direita é a chave para o som instantaneamente reconhecível do LED ZEPPELIN.

7. CHUCK BERRY
O pai da guitarra do rock 'n' roll, sua influência destacada ainda é vista em muitas músicas atualmente.

8. LES PAUL
Um guitarrista maravilhosamente talentoso, Paul tinha uma série de hits futuristas na década de 50. Mas sua música foi superada por sua invenção: Paul foi o pioneiro no design e construção das guitarras modernas, que fizeram todos os outros desta lista bastante ricos.

9. YNGWIE MALMSTEEN
O super rápido estilo "neo-clássico" do sueco - ele coloca como suas principais influências Bach e Paganini - é um borrão de escalas e precisão técnica. Isso quase te faz esquecer que a grande maioria das músicas dele são tão rápidas que não dá para escutar direito.

10. PRINCE
Ele cantava um pouco, mas Prince também tocava a guitarra principal. O solo de "Let's Go Crazy" é frequentemente citado como exemplo de seu estilo frenético, mas covers de "Just My Imagination" e "While My Guitar Gently Weeps" provam que ele também pode tocar sob controle.

Bob Dylan


O sucesso de 1965 de BOB DYLAN, "Like A Rolling Stone" ficou no topo de uma nova lista das "Maiores Músicas de Todos os Tempos".

Editores e colaboradores da revista Rolling Stone levaram meses formando a última lista das top 500 e a faixa do disco de Dylan, "Highway 61 Revisited", bateu "(I Can't Get No) Satisfaction" dos THE Rolling Stones no posto de número um. "Imagine" de JOHN LENNON vem em terceiro enquanto "What's Going On" de MARVIN GAYE e o hino "Respect" de 1967 de ARETHA FRANKLIN, formaram as top cinco.

Também formando as top 10 estão "Good Vibrations" dos THE BEACH BOYS, "Johnny B. Goode" de CHUCK BERRY, "Hey Jude" dos Beatles e "Smells Like Teen Spirit" do NIRVANA.

Os anos sessenta foram a melhor década para sucessos, com 195 músicas chegando ao top 500; 1970 veio em segundo com 131 entradas. O melhor ano foi 1965.

THE BEATLES e THE Rolling Stones lideram os artistas da enquete – Fab Four teve 23 entradas na lista; os Stones tiveram 14. BOB DYLAN vem em terceiro com 13 e ELVIS é o único outro artista com dois dígitos, com 11.

O extenso júri responsável pela eleição incluiu a estrela do Pearl Jam Jeff Ament, Devendra Banhart, o ícone punk Jello Biafra, Mary J. Blige, Jack Bruce, a estrela do COLDPLAY Will Champion, Yoko Ono, Jakob Dylan e o lider do MY CHEMICAL ROMANCE Gerard Way.